terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Reconhecendo Mashiach

Código onde o ano 1966 aparece dentro de verso de Melachim Beit (II Reis) péreq 13 passúq 5 que diz: "Vai´Natan Ado-nai me´Isra´El Moshiach (E deu o Eterno para Isra´El um Salvador).

Vilna HaGaon, zs'l, conhecido como "Kol Ha Tor (Voz da Instrução)" disse: "Yosef reconheceu seus irmãos, mas eles não o reconheceram". Este é um dos atributos de Yosef HaTzaddik, zs'l. Não apenas em sua geração, mas em cada geração, Mashiach ben Yosef reconhece seus irmãos mas eles não o reconhecem. Isto é um ato do Satan (a contra inteligência) que esconde atributos Mashiach ben Yosef, de modo que os judeus, infelizmente, não reconhecem seus passos, e nem o reconhecem como Mashiach e ainda fazem chacota dele. Em cada geração Mashiach Ben Yosef se revela para alguns do seus irmãos, mas eles não creem nele. Eles o agridem com palavras e fazem piada dele. Mashiach Ben David não pode aparecer (ser despertado) até Mashiach Ben Yossef seja revelado, assim como foi no antigo Egito quando Moshe Rabenu, zs'l, foi incapaz de tirar os B´nei Israel (Filhos de Israel) do Egito até que o local onde o Aron (Sarcofago) de Yosef HaTzaddik estava fosse revelado, e fosse tirado para fora do Rio Nilo e acompanhasse o Am (Povo) Israel à Geula (redenção)".


Este é um momento muito crítico para Israel e o seu povo. Mashiach ben Yosef necessita da força dos iniciados na Chochmat Nistar HaTorah (Sabedoria Escondida da Torah) para ajudá-lo a atingir seu pleno potencial para corrigir Am Israel e fazer todas as suas correções dentro Kan HaTzippor (Ninho do Pássaro). Temos de ajudar Mashiach Ben Yosef através das nossas acções e orações.


Mas para isto, cada estudante dos misterios escondidos da Torah de Hashem precisa conhecer as evidências que apontam e revelam a identidade daquela pessoa que é a portadora das Neshamot de Mashiach (As Almas de Mashiach).

As evidências que apontam para a identidade de Mashiach Ben Yosef e Ben David são estas: O Número 66, o Pilar de Fogo, O Ninho do Pássaro, a Pele Branca, a Parashá Shelach Lechá, Beith Lechém (Belém), a Estrela de Yaqov, a Serpente (Nachash) a Lua, a batalha contra Amaleq, a batalha contra Armilus, principe de Gog & Magog, Qédem.

As Duas Consciências de Messias

Existem então, duas consciencias Messiânicas: 1º) Chama-se "Ben Yosef (Filho de José)" e se refere à centelha do messias encarnada em cada ser humano no planeta e que deve ser despertada e elevada. Neste ponto, como explicou Ba´al Shem Tóv, de abençoada memória, cada judeu é uma “Cochav Me-Iaqóv (Estrela de Iaqóv)”. 2º) Chama-se "Ben David (Filho de David)" e se refere ao estado de messias que toda a humanidade atingirá quando, cada pessoa despertar o "filho de josé" no seu interior, elevando a centelha. Em cada geração existe também aquele que possui a maior centelha e que fará despertar nas outras pessoas as demais centelhas.



O Número 66

Ao segredo de "Ben David" está atado do segredo do número "66" que é o resultado do código "Ben (Filho)" cujo valor em hebraico é "52" somado ao código "David" que em hebraico é igual "14": 52+14=66. Em cada geração há um individuo que carrega uma porção maior das centelhas messiânicas, e que fará despertar e elevar as outras centelhas. Este individuo incomum, pode ser descoberto pelos iniciados olhando as evidencias, sobre as quais já postei um tópico aqui na comunidade. Um exemplo deste individuo incomum foi o Rebbe Menachem Mendel, de abençoada memória.


Relembrando: "Ór Lavan (Pele Branca)" - Ben Joseph (Filho de José) - Os Numeros 44, 52, 66, 358 & 424" - A Lua.

Pele Branca


Só para que vocês possam começar a compreender: O termo hebreu "Ór Lavan (Pele Branca) é igual a 358 e este número por sua vez é o mesmo que "Mashiach (Messias)". A Qabalah nós informa que o "Messias" está atado a este segredo. Neste caso, a pele branca é como a pele daquele que possui a "Lépra", e então o messias é chamado de "leproso", não que ele tenha a Lépra", mas por estar atado a este segredo da “Luz Branca”, e ser o "Justo que Sofre".

Para que vocês possam entender, podemos usar o exemplo de "Yashua (Jesus)" que conhecia estes mistérios, e por isto forneceu-os para que os iniciados pudessem reconhecer a sua identidade messiânica:"E, eis que veio um leproso, e o adorou, dizendo: Senhor, se quiseres, podes tornar-me limpo (Mateus 8:2)".


Para Moisés, o messias, D´us forneceu este sinal para que ele descobri-se a sua própria identidade messiânica: "E disse-lhe mais o SENHOR: Põe agora a tua mão no teu seio. E, tirando-a, eis que a sua mão estava leprosa, branca como a neve (Êxodo 4:6)".

Quando Moisés questionou como os Hebreus creriam nele, D´us lhe disse para mostrar-lhe este sinal, e por quê? Porque os levitas, descendentes de Levi que tornou-se o guardião da tradição da Chochmat Nistar Ha-Torah, conheciam estes mistérios, e saberiam que Moshê era o Mashiach.

O Ninho do Pássaro

O Zohar nos conta que, há um lugar no Gan Éden (Jardim do Éden) onde o Messias se esconde. Este lugar é chamado “Kan HaTzzipor (Ninho do Pássaro). Estas alusões no Zohar aludem a Nomes de pessoas e lugares, que fornecem ao individuo que é o portador as “Almas de Mashiach” as adversidades com as quais ele fara os seus tikunim (correções).

Para que possamos compreender, vou usar novamente o exemplo de Moisés que encontra uma mulher Midianita que lhe será esposa, cujo nome era Tzziporah (Pássarinha). Moisés a encontra na tenda de Itro (Jetro) e portanto no “Kan HaTzzipor (Ninho do Pássaro).

Esta evidencia também se manifestou na vida de Yashua, o mais conhecido dos Messias. Quando nos perguntamos a que altura encontramos esta manifestação do Ninho do Pássaro na vida de Yashua, descobrimos o seguinte:

A Cidade de Seforis

Yashua morava em Nazareth e trabalha com seu padrasto numa pequena cidade a norte-nordeste chamada Seforis. Na verdade o nome original de Seforis é “Tzzipori” que traduzido do hebraico significa “Meu Pássaro”.

Tzippori (em hebraico: צִפּוֹרִי, ציפורי), também conhecido como Séforis, Dioceserea e Saffuriya (em árabe: صفورية, também transliterado Safurriya e Suffurriye) está localizado na região da Galiléia central, 6 km (4 mi) norte-noroeste de Nazaré, na moderna Israel. O site possui um rico e diversificado legado histórico e arquitectónico que inclui assíria, helenista, da Judéia, babilônico, romano, bizantino, islâmico, cruzado, árabe e otomano influências.


O i
nteresse por parte de arqueólogos bíblicos está relacionada com a crença na tradição cristã que os pais da “Virgem” Maria, Ana e Joaquim, eram nativos de Séforis, que na época era uma cidade helenizada.

O nome צִפּוֹרִי possui o valor numérico em hebraico igual a 386 que é o mesmo no nome Yashua. A Tzippori do tempo de Jesus era uma cidade grande, Romano-influenciada e um viveiro de ativismo político. A evidência arqueológica apóia a idéia de que Jesus, enquanto vivia em Nazaré, trabalhava a maior parte do tempo em Tzippori.

Os habitantes de Seforis não aderiram à resistência contra o domínio romano durante a primeira revolta judaica de 66 (=ben david). Eles assinaram um pacto com o exército romano e abriram as portas da cidade para o general romano Vespasiano, em sua chegada em 67. Foram recompensados por terem poupado a cidade da destruição sofrida por muitas outras cidades judaicas, incluindo Jerusalém.


Pouco antes da revolta de Bar Kochba (Filho da Estrela), o nome da cidade foi alterado novamente para Diocaesarea. Na sequência da revolta de Bar Kochba em 132 (66 anos após o acordo com os Romanos) muitos refugiados judeus se lá se estabeleceram, transformando-a no centro da vida religiosa e espiritual da Galileia. O rabino Yehuda HaNassi, um dos compiladores da Mishná, um comentário sobre a Torá, mudou-se para Tzippori, juntamente com o Sinédrio, o mais alto tribunal religioso judaico. Antes de mudar-se para Tiberíades por volta de 150 CE. Academias judaicas de aprendizagem estabeleceram-se ali.

Mais Evidencias

O Zohar nos conta os mistérios relacionados com a identidade do Portador das Almas do Messias. Diz o Zohar: “Depois de 1266 anos, Deus fará muitos milagres e prodígios, e após outros 66 anos, o Santo Nome será perfeitamente gravado, acima e abaixo. Depois de mais 132 anos, a Terra Santa será purificada e D´us vai agitar os ímpios da terra e ressuscitar os mortos. Finalmente, 144 anos depois, os mortos remanescentes (anussim) de Israel que estão em outras terras também serão levantados, e do outro lado será destruído”.

A Sabedoria está aqui:

1266+66+132+144=1608

Todos nós já conhecemos o valor numérico do termo hebreu Mashiach (Messias) que é 358. Ao somarmos este ultimo ao resultado encontrado com a soma dos anos revelados pelo Zohar, descobrimos outra eviencia importante:

1608+358=1966

1966 releva o ano de nascimento desta pessoa que é a portadora das Almas de Mashiach que se somam ao local de nascimento que é Belém. tanto a Belém terrena como a Belém celeste que é a Constelação de Virgem, ao Ninho do Pássaro, ao Pilar de Fogo, à Pele Branca (alusão a Luz Escondida que é a Torah dos Mistérios), à Lua, ao Jardim do Éden, etc. Tudo isto alude tanto a pessoas como a locais. Em Tzfat, cidade dos Misticos Hebreus, encontramos em sites estas evidencias, e alusões, escritos que dizem que o “Portador” nasceu em 1966, e este ano ele fará 44 anos. O número 44 é outra evidencia, pois é a gematria de “D´lí (Aquário em hebraico)”.

Daqui, nós podemos compreender e nos elevarmos, e fugirmos da retórica ortodoxa que há gerações sempre vem dizendo: O Mashiach Virá um dia...

Em todas as gerações nos encontramos Mashiach. Em 1566 (5.326) o Ari Z´l chegou a Tzfat, cidade dos Misticos e se estabeleceu ali. Ele confidenciou a poucos de seus discipulos que ele era a encarnação de Mashiach ben David, enquanto seu fiel Talmid, o Rabino Chaim Vital, era a encarnação de Mashiach Ben Yosef. O Rabino Lúria (o Ari Z´l) escondeu-se deste mundo em 1572 (5.332). Veja que o número “66” está ali e que alude a dois periodos interessantes: 1966 à 1972 (5.726 à 5.732) e 2006 à 2012 (5.766 à 5.772).


Judaísmo Messiânico é Oficialmente Reconhecido por Israel


Saiu na Charisma Magazine:

"Duas propostas de lei tramitavam no Knesset para tornar a prática do Judaísmo Messiânico ilegal em Israel. Ambas não passaram e os responsáveis por isso, em grande parte, foram os membros de uma coalizão chamada Comitê de Ação Messiânica (Messianic Action Committee – MAC), que liderou a luta contra estes dois projetos de lei. Agora, o Judaísmo Messiânico é considerado tão legítimo pelo governo de Israel quanto qualquer outra forma de Judaísmo: ortodoxo, conservador, reformista ou reconstrucionista".


Apesar de não ser e não pertencer ao Judaísmo Messiânico, eu sempre o considerei Legítimo, e esta lei aprovada pelo Estado de Israel é muito importante e deverá mudar muitas coisas e aumentar o ódio da Érev Rav.


A velha retórica deles de que "Isto (se referindo ao Judaísmo Messiânico) jamais será aceito". Ou as velhas acusações e comparações criminosas e xingamentos do tipo "mesatânicos, missigélicos nojentos, ladrões de símbolos judaicos (símbolos que aliás que são comprados em lojas judaicas 100% Kasher)", agora deverá ser parada. Se antes já era crime tal xenofobia, racismo e preconceito, agora então a coisa deverá ficar mais séria.


Em 2003, quando nossa Qehilah Aisha Ha´Ór estava no auge, e depois de conseguirmos formar nosso Minian, seis meses após, entrei em contato com a FISESP para pedir a filiação ao Rol de Federadas desta Organização. Logo que fui atendido deu-se inicio à inquisição: "Vocês são messiânicos? Não (respondi)! nós somos um grupo de marranos, judeus anussim, possuímos um Minian. Não (foi-me dito)! vocês não são judeus, vocês são messiânicos! Não (asseverei)! não somos! somos circuncisos de acordo com a Torah, e a Guemará do Talmud Bavlí afirma que somos judeus por causa da Brit Milá. Não (disseram-me novamente)! vocês não são judeus! Mas (perguntei) nossa filiação pode ser aceita? Não (resposta) isto é impossível!".


É claro que na época eu não conhecia a Lei e nem tinha conhecimento da Constituição (que vergonha), mas é certo que nossa filiação poderia ser negada por motivos outros (desde que não ferissem o Código Penal e nem os Direitos Humanos), menos por xenofobia, preconceito ou racismo, o que ficou claro. Era o nosso direito mover o Ministério Público neste caso, mas como não sabiamos acabamos por desistir e esquecer o caso.


Com a aceitação do Estado de Isra´El do Judaísmo Messiânico como Judaísmo legitimo, qualquer Sinagoga ou Qehiláh Messiânica, desde que devidamente registrada no Governo Federal, possuidora de CNPJ e não possuindo seus fundadores antecedentes criminais, poderá requerer sua filiação às "entidades federativas judias" no Brasil inteiro , e se tal pedido for negado, deverá o ser por outro motivo que não xenofobia, preconceito de qualquer tipo ou racismo.


Está na hora dos Judeus Messiânicos saírem da sombra do "D´us fará justiça" e agirem e fazerem valer a Constituição Brasileira e o Código Penal.


Está noticia da aceitação do Estado de Israel do Judaísmo Messiânico como "JUDAISMO LEGÍTIMO" é e será muito bom também para Nós Judeus Anussim, que devemos continuar a luta por nossa causa, recusando-nos à conversão como fizerem os Judeus Messiânicos que não deram passos para trás, mas continuaram até que o Estado de Israel os aceitasse como uma "Prática Legítima".


Para ver a notícia original na Charisma Magazine, clique no link a seguir: http://charismamag.com/index.php/newsletters/standing-with-israel/22406-messianic-moment-messianic-judaism-recognized-in-israel-and-elsewhere



Shalom Le´Kulam